Solilóquio de um poeta insano antigo
falando o verso refletido ao coração
em seus dizeres algures o próprio amigo
em seu mergulho vasto de introspecção.
A mente vaga como um pássaro e o poema
é um emblema de asas e galardão
e flâmula ao vento é o pensamento
que dissimula um’alma pura na elisão.
Metapoema, metalinguagem, metrificação;
ao longe a vida transcrita pela inspiração
e o elã é amplo transcrevendo a vastidão
de universo dentro de um verso de conclusão.
A mente vaga como um pássaro voando ao sol
e uma lembrança de outra infância no arrebol
quando a criança era o retrato da inocência
de um mundo novo devastado pela indecência.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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