O sol não havia despontado
e a relva era mato orvalhado
os pássaros desadormeciam
e as flores no pastos eclodiam.
O alvor surgia refulgente
nuvens plúmbeas ao horizonte
contrastavam no firmamento
no dilúculo ao pé do vento.
O poeta deitou-se em soneto
pelas letras anódinas da alma
que fulgiam uma enorme calma;
reluzente num nobre poemeto
que verseja ao dia renascente
e acalma o limiar de toda gente.
Jonas
R. Sanches
Imagem: M. Ferran
Nenhum comentário:
Postar um comentário