Poesias algébricas;
versos numéricos
de pensamentos
viris, matemáticos.
Poesias geométricas;
versos métricos
de devaneios
hipotéticos, quânticos.
Poesias elípticas;
versos convexos
de espelhos
desconexos, fluídicos.
Poesias milimétricas medindo os sentimentos
tão fugazes que deliram em sóis noturnos
que proporcionam arrebóis de prata e alucinações
onde nascem dragões, quimeras e subterfúgios.
Poesias pitagóricas sobre pitonisas
e o camafeu adormeceu em solidão
e o faraó renomeou constelações
e o poeta que vivia nas estrelas contava grãos de areia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Ludus Scaenici
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