Da palavra capturada em pensamento
a poesia que revela esse momento
e no momento posterior esse poema
que se revela d’alguma alma em movimento.
Poema emblema do meu viver e entusiasmo
e o meu marasmo é como a flor apoteótica
que desabrocha em letras vivas no meu espaço
que é amplo e sideral em um jardim universal.
Poema símbolo do refrescar da ventania
ventando letras e versos comuns aos vendavais
que levam longe o grito surdo do olhar mudo
enlevam rimas dos pés descalços da procissão.
Da palavra que é derramada a inspiração
colhida fresca nos canteiros da imaginação
e a canção que é cantada é música infinita
e a poesia de um elã raro é d’alma rica.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Randal Roberts
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