Encurralado pela vida
Pelos leões famintos
Pela sede do viajante
Pelos medos internos
Encarcerado pelas quedas
Pelos grilhões da dor
Pelas prisões da família
Mas liberto pelo amor
Enterrado até o pescoço
De areia movediça
Enterrado vivo
Enterrando sementes
Plantando eus pelo quintal
Plantando estrelas nos campos
Plantando rosas para você
Para te acordar com um sorriso
Para alimentar meus sonhos
E retornar com honra ao lar
Retornar a minha amada
Retornar ao seio Cósmico
Desvendando o ser
Desvendando os véus de Ísis
Desvendando eu mesmo
Sem trevas
Sem medo
Sem corpo
Entregue aos desejos
Entregue a você
E desfazendo-se de mim
Desfazendo-se do mundo
Da vida
Da morte
Das tristezas
E refazendo-me em paz
A suprema paz de amar
E em você me diluir...
Jonas
Rogerio Sanches
Nenhum comentário:
Postar um comentário