sexta-feira, 6 de abril de 2012

O Coração da Alma

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Os grandes ventos ressurgiram nessa tarde
Varrendo os céus nessa poeira infernal
Meus olhos secos já não veem mais a estrada
Mas continuo sem temer o temporal

Visão noturna em dia claro se compôs
Um turbilhão de nuvens enegrecidas
Um vasto raio do tridente foi lançado
E o mundo num surdo trovão estremeceu

Segui em grito a minha vontade dirigida
E na batalha dos elementos eu adentrei
Fogo dos céus e água dos mares em conflito
E a terra firme sendo assolada pelos silfos

Meus ferimentos foram às marcas do universo
Eu diluído em éter alienado as quatro forças
Nessa explosão que mata e revive todas as formas
E segue o ciclo lapidando o coração da nossa alma


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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