Um mundo lúdico aos olhos distraídos
Um mundo cão na pele do faminto
Que iludido na miragem do alimento
Roeu-se em sonhos num cruel lamento
Lúdicos espasmos de uma mente sã
Que iludida por sonhos e ideias vãs
Sucumbiu ao próprio temperamento
E entregou-se aos famintos lobos da vida
Mas nada se perde quando a eternidade é
E o tempo se redime em minutos esquecidos
A alma absorta em sofrimento resplandece
E a chance de um recomeço logo transparece
Já não há mais a fome que era a morte
O alimento disponível agora é a luz
Sentimentos distorcidos são desvelados
Surge a esperança na palavra que reluz
Almas que vão e que vem a todo instante
O movimento de evolução cede outra chance
Manifesta-se alva a escadaria da ascensão
E a velha consciência recebe um novo coração
Jonas
Rogerio Sanches
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