Eloquência em versos sibilinos
extravasados à mão do menino
que inda sonha o inverossímil,
que inda caminha o inexplorável
em vias abetesgadas e labirínticas
por onde o mágico abracadábrico
deixou um rito por detrás do mito,
deixou a lépida vereda de um erudito.
Loquacidade em versos de perícia
entornados à mão da borboleta
que inda voa por jardins babilônicos,
que inda sonha suas asas de veludo
que batem tépidas em busca do efúgio
que guarda o livro de teor cabalístico
que homizia o magno de um universo,
que recopila o todo apenas em um verso.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Johan Nesk
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