Procuro por uma paz transcendente
Sei que ela habita os recônditos da mente
Mas o caminho a percorrer é árduo
Nessa busca que não é intermitente
Procuro a chave das minhas memórias
Juntando os fragmentos de minh’alma
Medito os passos dados minuciosamente
Para não me surpreender com os obstáculos à frente
Procuro explicações com o Divino
Às vezes numa espera tortuosa
Mas as respostas chegam ao seu tempo
Sendo-me trazidas por lufadas de vento
Procuro entender-me para explicar-me
Em poesias bucólicas elucidar-me
Conquistando em cada breve pensamento
Uma fagulha de luz e discernimento
Procuro o equilíbrio entre a vida e a morte
Libertando-me do sofrimento das perdas
Interagindo em corpo e alma com o Todo
Galgando degraus de existências inteiras
Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google
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