Um átomo poético
em instante periódico
algures insano espasmódico
num lúgubre cadavérico
em nuances do lusco-fusco
onde o sol se deita brusco
em âmbito velutíneo
e as estrelas em escrutínio
decidem o próximo extermínio
da supernova
que destrói e renova
desde o nadir até o zênite
e o poeta é olhar atônito
desse momento atômico.
Jonas R. Sanches
Supernova de Tycho (SN 1572). Foto: NASA
Nenhum comentário:
Postar um comentário