Às vezes são luzes outras são trevas
mas, nada é totalmente intransponível
todos os obstáculos se desfazem na mente
e o poeta então se refaz no consciente.
Derramo-me em rios de poesia
e caudaloso sigo o fluxo do coração,
rios intravenosos de sensações
que fluem como novos pensamentos.
Liquefaço-me em rimas e versos
mas, o ser é complexo e o reflexo
no espelho é o outro lado da moeda,
cara e coroa em um jogo de azar.
Às vezes é o sol, às vezes é lua e chuva;
incalculáveis são as miríades de estrelas
mas, nas constelações há o poema perfeito
de letras divinas pintadas na aquarela do eterno.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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