Me pego
sentado ao meio-fio
Olhando o
caminhar dos transeuntes
Pensamentos
dispersos... Ao léu
Reunidos
novamente em um instante
Fictícios os
papéis de cada um
Ou serão
reais e verdadeiros
No teatro da
vida eu sou mais um
Com meus
instintos e desejos derradeiros
Mas no
semblante fica o mistério
O íntimo e
perigoso do ser
Repousarei
meu corpo... Na campa
Enquanto
minh’alma continua viver
Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google
Sua poesia nos mostra que cada ser éum mundo a parte, que nesta vida cada um cumpre o papel que
ResponderExcluirlhe foi atribuido, mas o que vai no íntimo de cada ser, o que ele realmente é, até para ele pode ser mistério, apenas se descobrindo depois que fizer alçada, liberto se integrando com todo o seu verdadeiro eu, ele com certeza descobrirá quem realmente foi e no que se tornou, belo poema amei, beijos Luconi
Poesia de muita força e sugestiva, dando a idéia de que somos seres que, no teatro da vida, nos transmutamos em verdadeiros ou fictícios.
ResponderExcluirGostei muito de sua poesia.
Incita-nos, inclusive, a descobrirmos ou redescobrirmos quem é o nosso real "eu".
Um beijo,
Maria Paraguassu.