quinta-feira, 21 de abril de 2016

Pelos Vãos do Tempo

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Pelos vão vazios do tempo
observei o passado e o futuro,
o presente era em cima do muro
segurando uma ampulheta vazia
onde os minutos já não são mais;
o tempo parou num piscar de olhos
e o sol crepitou inocente no céu
emanando versos radioativos
pelo vácuo diáfano d’alguma estrela
que cadente virou cometa sem rota
e foi passear pelos confins do cósmico
procurando o ventre nascedouro
d’onde a luz e as trevas reverberaram
e de mãos dadas viajaram universos.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

Um comentário:

  1. Pelos vãos do tempo, pelas suas intermitências, podemos viver tempos que se foram e sonhar o que poderá vir a ser o futuro... mas apenas conjecturas...

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