O poeta sentou-se àquela marquise
mirou o horizonte longínquo
as nuvens pairando eram plúmbeas
e marcavam a chuva vindoura.
O poeta observou àquela cena
onde os pássaros recolhiam-se aos ninhos;
eram garças, pardais e andorinhas
buscando o recôndito ideal ao descanso.
O poeta sentiu a brisa refrescante,
era prenúncio de chuva; bom agouro...
Janeiro será novamente verão
e o poeta verá a transmutação das estações.
O poeta bebericou de um malte puro,
seus olhos brilhavam como a vida
que passa e deixa mil vestígios
dentro de qualquer coração simples.
O poeta agora se recolheu ao sol
que oculto deixou cores místicas
naquele arrebol cósmico e cataclísmico
que pintou as cores de uma poesia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Ultradownloads
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