quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Soneto da Transitoriedade do Tempo e da Poesia

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Vivo a transitoriedade do tempo
que escorre alhures pela ampulheta
que divaga algures no meu planeta
espalhando o todo em um só momento.

Vivo a exatidão metamorfoseada
borboleta alquímica kafkiana
em voo rasante em superfície plana
em busca da flor desorvalhada.

Vivências e morrências paradoxais
ontologicamente ultrarracionais,
elãs vagos vagando pela mente

poeticamente, consequentemente;
mas inda resta a alma sã do soneto
composto na linhagem de um poemeto.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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