Explico a sensação do olor da cor
que escorre pelas pétalas inertes
e o som do olhar parassintético
é o gosto complexo do entendimento;
tal qual o olor do som do vento
que é música infinita e colorida
pintando a tela de toda a vida
que subitamente torna-se morte;
e o olor agora é a cor da sorte
que se esvaiu co’a primavera
e a cor do som é a flor da guerra
tão necessária à plena paz;
e a paz tem o som do meu silêncio
que canta mudo a impressão d’outrora
e o tempo foi sem perceber as horas
mas, deixou um elã oblíquo à poesia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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