O som da palavra
fragmentada, ecoando
no diáfano do éter
que é o véu do significado
oculto, nadir e zênite
em paralelos; édens e infernos
em um contexto vetusto
mas, inda há o jovial
que transcende o concreto,
que extrapola o real,
que jorra à flor do irreal;
flores do bem, flores do mal,
flores de plástico, flores no astral;
jardins platônicos, todos iguais
aos olhos daltônicos, e a cor se esvai.
O som da palavra
realizada pela poesia,
despertada à incompreensão
que move a ação simbolista
e a estilística d’algum coração.
Jonas
R. Sanches
Imagem: ex libris oil - Michael Parkes
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