Às vezes a noite é tão escura
que o poeta não vê o amanhã,
já não há estrelas no céu,
seu firmamento é negro e pesado
e as nuvens pairam plúmbeas
e carregam todas as chuvas
que vem para umedecer
os olhos distantes que observam
um amanhã longínquo e vazio
como as florações de inverno
recolhidas no tronco ressecado
de uma árvore tão comum.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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