sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Da Poesia Ausente à Poesia Presente

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A poesia quase deslembrada
que há tempos se fez faltante
mas, houve um relapso no tempo
e a inspiração fez seu descanso.

A poesia então relembrada
desde o poente à madrugada
mas, houve o elã proveniente
sobre as estrelas inertes aladas.

Ao poeta não há descanso
pois, as imagens não faz descaso;
são de vislumbres tão deslumbrantes
que a poesia surge no ocaso.

Ao poeta não há tempo, não há morada
pois, seus alheios são semelhantes
àquelas vigílias não mais celebradas;
então a poesia faz-se novamente presente.


Jonas R. Sanches
Imagem: Rein Blank

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