Poética à noite
e o camafeu bebe borboletas
diluídas em cálices dourados
de escamas de extintos dragões
derretidas nas minas douradas
dos duendes fálicos irreversíveis
e as almas atormentadas lapidavam
as pedras oníricas do faraó
morto e mumificado no amanhã
depois do pôr do sol anímico
antes da embarcação
do Nilo
que carrega as almas falecidas
ao banquete poético da paz.
Jonas
R. Sanches
Imagem: O Bá e a Múmia
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