Rios pairando entre nuvens
carregam barcos de sonhos
sobrenaturais entre sóis
que em janeiro derretem almas
nos desfiladeiros do purgatório
e desaguam luas nos umbrais
de planetas inóspitos siderais
em vias penumbrentas do além;
do além do inimaginável
que é incognoscível aos elãs
dos poetas pescadores de ecos
das flautas inebriantes de Pã
que oscula Baco nos alicerces
de um templo que o tempo ruiu.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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