Meus solilóquios tão profundos
indagantes, intrigantes, inacessíveis;
e os dias passam como as poesias
que são inerentes aos meus anseios
ao dia e a noite eterna de Noús
com seus paradigmas da criação,
com seus paradoxos da sabedoria
que percorrem micros e macrocosmos
pelas páginas daquele livro de magia
lido e escrito por Trismegisto,
herdado e recopilado por Cagliostro,
relido e modificado por Abramelin,
perdido e reencontrado por Apolônio,
roubado e extraviado pelo Demônio
que roubou a inocência à iniquidade
e deixou a humanidade nua dessa verdade.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Fragmento do Corpus Hermeticum
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