A poesia que por dias adormeceu,
iridesceu, despertou extravagante,
osculou o sol na calmaria da manhã,
cantou com o pássaro de penas cintilantes.
O poeta que por dias refletiu,
voltou à luz, esclareceu a inspiração,
escorreu límpido na tinta da caneta
e retumbou as letras do seu coração.
Poeta vasto e poesia alegoria
e sua metáfora é transubstanciação,
o seu olhar é um vislumbre de alegria
que pinta em tela a aquarela da ilusão.
Poeta cauto e poesia adjacente
e o paradoxo é o profundo da mente,
o seu elã é a flor, é a cor, é o momento,
o seu amor é a açucena ao relento.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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