quinta-feira, 21 de maio de 2015

Alvorada Refulgente

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Manhã de orvalho fluidificante
na face da folha tenra e álacre
que irrompe em jardim venusto
e então uma flor a se abrolhar;

da noite ficou cinsolado ressaibo
e a postrema estrela desalumiou
no horizonte impérfido sopitou
deixando a alvorada nua incipiente.

Manhã remansa de puro armistício
onde o poeta uiva o seu aprazimento
é momento jocoso e de contentamento
que desabrocha lírico em seu desfastio;

aurora iluminou-se com o sol refulgente
que vicejou no leste para amainar a mente
que em tino e cautela olhava transeuntes
e no momento axiomático poetizou sementes.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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