Segue o ritmo atônito do relógio
é o ritmo crucial da ampulheta,
é o ritmo alienado da borboleta,
é o tempo demarcando seu presságio.
Segue o ritmo das fases lunares
é o crescente tornando-se pleno,
é o minguante o momento pequeno,
é a luz da noite clareando os ares.
Segue o ritmo incessante do soneto
é o ritmo poético d’alma que é poética,
é o signo da cor em branco e preto;
e a verve versejante é flor eclética
no jardim oculto a semear a mente
onde o poeta planta sua semente.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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