terça-feira, 7 de abril de 2015

Língua Materna

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Minha língua linda portuguesa
sou amante dos teus estilos
literários, dos teus esguios
sotaques natos, sem embaraço;

sou de grito rouco e verso fino
que por ti estribilha, oh língua mãe;
portentosa flor do lácio, poesia
em ti devoro, sempre até amanhecer.

Tu deveras ser de ápices, contrastes
que não esmorecem no diáfano,
em teus verbos a tristeza é alegria,
em teus símbolos o silêncio é melodia;

oh maviosa voz que estremece
entre as letras e advérbios, provérbios,
adjetivos dos mais prudentes, latentes
que embelezam os versos na mente;

verso de poeta que valoriza a rima
dessa língua perfeitosa que é menina,
menina linda, menina língua materna
que, embevece os poetas nessa noite à taverna.


Jonas R. Sanches

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