Na espreita na esquina
O verme faminto a olhar
De soslaio, a morte a passar;
E não faz charme, a fome é!
Verme faminto da humanidade
Degustando a velhice e a juventude,
Estomago cheio e plenitude;
Sabor do pecado da carne.
Vermes, ignomínia opulenta
Passeando pela ferida purulenta,
Fazendo o verso do fim da vida;
Ofuscamento brusco sem medida.
Meu olhar circundante aos arredores,
Vislumbramento inócuo vil
Relembrando a vida que partiu;
Relembrando Augusto dos Anjos.
Jonas R. Sanches
Imagem: Google
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