domingo, 30 de novembro de 2014

Sublime Crepúsculo

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Sublime o meu crepúsculo
com teor de aurora atemporal
tão vívida como o ardor da eternidade,
tão poética como a infinita idade
de sonhos extáticos, extraordinários;
de sonhos entre versos, entrelinhas.

Meus alvitres, meu alforje de palavras
delineando o limiar dos devaneios
que são fragmentos de diamantes  d’outrora
por onde os rios corriam caudalosos
carregando nas águas todas as tristezas,
lavando a alma, força formidável da natureza.

Pitoresca a divina tela do sol
inspirando filósofos, eruditos, poetas;
pigmentos audaciosos do arrebol
por onde migraram as aves da liberdade,
de nadires e zênites, de vizires intransponíveis
onde eu guardei as riquezas do meu querer.

Sublime o meu crepúsculo,
sucinta a sensação,
o beijo é doce quando tem amor;
nossos beijos são açucarados
pois, nosso amor é real, tão real
que o transcrevo límpido em poesias.


Jonas R. Sanches
Imagem: Paul Nicklen/National Geographic

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