quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Indriso da Lua Cheia

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Sou de sangue borbulhante adoentado
ignorante aos auspícios dessa dor, fulgor
que embriaga e ameniza o alienado

sou de vertente imponente desse amor;
poeta escasso de entusiasmos, ambiguidades
que esmorecem, que desfalecem minhas idades.

E a lua cheia tal qual sereia da meia noite

é a candeia bruxuleante, clamor do açoite.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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