sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Soneto das Tempestades

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As tempestades coagulam sonhos
mas quando cessam é a realidade
mesmo que sejam sonhos estranhos
que enlevam vidas à imortalidade.

As tempestades varrem nostalgias
mas quando cessam cantam novos cantos
que entoados viram belas melodias
que nas almas ecoam seus encantos.

As tempestades sempre vêm e vão,
deixam suas marcas em meu coração
que perambula pelo mês de agosto

em minha busca para ver o rosto
que refletiu estrelas em seu olhar
depois dormiu com a lua à beira mar.


Jonas R. Sanches
Imagem: Michelle Manley

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