domingo, 2 de março de 2014

Das Noites Silenciosas da Alma

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Nas noites onde eu converso com minha alma
eu ouço sussurros do lado de fora do mundo
e na estrela no céu uma mancha de sangue
marcando o início da luta dos anjos.

Nas noites onde eu bebo da luz dessa chama
eu me embebedo de versos azuis esquecidos
e nos ventos dos tempos libertos de outrora
eu relembro os finais sem começos de uma rosa.

Nas noites que durmo com os olhos vidrados
no espelho que fere no escuro imaturo
das dores secretas profundas da vida
que surgem perfeitas em sua mansidão.

Nas noites infindas que leio o espírito
que reza sozinho suas preces de solidão
eu vejo de volta no olhar o brilho de menino
que traça sua senda de sonhos tranquilos.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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