terça-feira, 10 de setembro de 2013

Sonhos do Ventre de um Soneto

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De um sonho a pura ingênua lucidez
e um chão pisando azul da turmalina
e, ao longe a silhueta de uma menina
refletindo estrelas pela sua tez.

De um sonho águas cristalinas puras
e um vento repleto de pensamentos
e, ao longe vislumbres de alguns tormentos
que espalham trevas entre as canduras.

De um sonho a morte em um pesadelo
e um soneto após ressuscitado
entre outro sonho, entre algum desvelo

que de desejos foi entrecortado
tirando a alma dessa ancilose;
brotando versos pela celulose.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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