segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Fim da Noite

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Queria algo novo
mas o passado me ludibriou
e só deixou carcaças
do tempo, esparramadas;
violências ósseas poéticas
espalhadas pela catacumbas
onde eu adormeci,
onde repousei vidas cafajésticas,
onde ocultei trabalhos bem feitos...
Mas morri, e integrei-me ao nada
e o tudo me acolheu
entre seus braços infindos
e foi onde me inspirei à poesia
doente, demente e feliz
dos dias cataclísmicos;
dos dias comuns hereditários;
do dia de amanhã
que saúda todos os Arcanjos.

Jonas R. Sanches

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