terça-feira, 13 de agosto de 2013

Soneto de um Silêncio Profundo

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Ouço o silêncio profundo na alma
olhando diante de mim o vazio;
universo de um verso que acalma
frente a vida enfrentando longo estio.

Ouço um canto macio de acalanto
dedilhado em cordas angelicais;
vejo a morte contendo meu pranto
com seus auspícios sãos e divinais.

Choraria se não houvessem versos,
morreria se não houvesse essa dor
e os pensamentos seriam inversos

como a cova rasa do dissabor;
seguindo caminhos intermitentes
e as escolhas são beijos prudentes.


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

Um comentário:

  1. Caro Jonas
    Já percebi que não vai visitar outros blogs.
    Belíssima imagem!
    No seu poema,sente «um silêncio profundo na alma», mas ouve «um canto macio de acalanto.»Será prenúncio de morte?!
    Adora poesia e quando ela acaba em beijos, acaba bem.
    Parabéns pelo soneto.
    Continuação de uma ótima semana.
    Um abraço da
    Beatriz

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