segunda-feira, 29 de julho de 2013

Soneto Espasmódico de um Jardim de Estrelas

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Nas grutas correções subterrâneas,
nas carcaças injeções subcutâneas,
nas paredes do museu um introspecto
no livro raro, ilegível dialeto.

Nesse soneto um reflexo do mundo
já carcomido, usuras do submundo
versificadas em rima atemporal
subjugadas pelas penumbras do mal.

Ventos tão pobres espalhando poesia,
chuvas torrentes carregando as letras
e nas planícies vestígios de mim;

e a lembrança é dança limpa, maresia,
como no céu um rabisco de cometas
germinando estrelas no meu jardim.

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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