domingo, 26 de maio de 2013

Epifânico

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De um vislumbre epifânico
a luz reveladora adstringiu
todo o cosmos em um segundo
que fora do tempo ressurgiu

como um sopro vilipendiado
entre os escárnios celestiais
lançados a carne que é frágil
e se desconstrói em alguns pecados.

De uma epifânica contemplação
carros voadores em rodas de fogo
e Ezequiel viu leões e deuses antigos
ou eram apenas naves espaciais

dos filhos dos filhos de Enki
que retornavam para a Suméria
com todo o saber que hoje é oculto
com toda a verdade além da verdade.

De todas as epifanias bebi graais
e nos olhos soberanos revi as lendas
de Atlântidas e de homens colossais
que se harmonizavam com animais

e havia uma certa paz e era real
então, foi no poder que nasceu o mal
e a humanidade ruiu e houve pranto
que encheram oceanos em dilúvios

mas, na barca dos sábios... Refúgio;
e a sabedoria manteve-se viva
e nasceram as Escolas dos Mistérios
que perduram ainda sob os véus de Isis.

E o que é necessário ainda há
e o que foi ruína jaz nas areias
mas, ainda existe o desejo de poder
mas, ainda existe o mal no homem...


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: A Visão de Ezequiel

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