quinta-feira, 25 de abril de 2013

Alma Ensolarada

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Em cada sol que nasce
nas entranhas anímicas
dos dias que olho o mundo
e observo essa transmutação

que desfaz e faz o todo
e recomeça tudo de novo
o que foi velho e renasceu
nas florestas dos Pirineus

ou na alcova de uma mucama
ou até talvez na sua cama
onde entrelaçamos nossos orvalhos
e chovemos um no outro

um prazer que rega a vida
que é tão entorpecida
desses beijos venenosos
que despertam o querer

que assanham meu viver
para em ti sobreviver
nem que seja na lembrança
de uma dança de infância

que esquecerei jamais
e o resto tanto faz
pois se o mundo acabar
o meu amor ainda vai restar.


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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