domingo, 30 de dezembro de 2012

Quase Agora e um Pouco Antes

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Eu calo minhas vidências
pois, o silêncio é necessário;
meu sono é picado pelo susto
e o fado da alma é complexo.

Eu tento adormecer de novo
mas, sou insônia doentia
como um cadáver é meu olhar
e as pestanas quase estalam.

Eu levanto só pela poesia
e escrevo sincero o incômodo
que enaltece essa impaciência
e me ricocheteia pelo ínfimo.

Ah, se fossem somente letras
mas, tem coração e alma
e tem eu inteiro em cada linha
e tem muito a ser interpretado.

E quase agora eu quase bocejei meus sonhos...

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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