sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Alma Sã... Corpo Embriagado

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Onde se esconde alma,
quando me embriago?
Serás que és covarde assim?
Sei que não és, és mais do que isso!

Cadê você alma minha?
Ocultou-se entre as estrelas?
Ou foi surrupiada junto ao último gole?
Sei que não, sei que me aguarda no âmago.

Sei que eu tenho seus defeitos
mas, todas suas qualidades alma;
então, sorria e chore minhas dores
e morra minha cataclísmica eternidade.

Cadê você alma embriagada de luz?
Resplandeça e reapareça no fim da noite
e, seja meu caráter e meu ser inteiro
pois, sou alma e sou corpo e sou coração.

E a poesia é o meu simples e cáustico dialeto.


Jonas Rogerio Sanches
Imagem : Google

2 comentários:

  1. Jonas, o seu dialeto continua de me encantar.
    A alma nunca foge. Pode esconder-se mas volta... enquanto soubermos acolhê-la...
    Adorei!

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