quarta-feira, 10 de outubro de 2012

É nessa penumbra que Eu enxergo o reflexo da solidão...

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E começo a sangrar no caminho
pelos atos e julgamentos... Alheios;
e a couraça transcendental é ríspida
e, tenho uma amizade que reluz.

Queria ser menos inconsequente
mas, eu sangro todos os dias
porque eu amo tudo isso;
amo tresloucadamente essa insanidade.

Porque sou esse mar de sentimentos reais
sou esse extinto bicho sem realidades e,
todos os meus anos foram negados no passado
e distribuíram meus bens aos profetas mortos.

E se a lua morresse sem seu par eu dormiria
em sua tumba gelada junto ao cadáver
somente para não a deixar sentir a solidão
que sinto nesse mundo de tanta bondade e maldição.

Mas sou somente essa poesia calada, sombria e noturna...


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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