segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Carência

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Brunindo carências nessa distância
levanto voos em noites astrais.
Pragmático às vezes, roubo o sol
para aquecer nossos leitos vazios.

Escancaro isso que sinto, não é medo.
É amor distante, ao peito sofrível lamentar.
E o tempo faz-se contraditório, em paciências
que são os alicerces de cada dia sem você.

Minha orquestra é regida por Apolo
mas desafina sem o tenor máximo de nosso querer.
Portanto quero sempre intenso esse amor doce.
Quero seu afago despido de toda falta que me faz.

E sigo em asas de pássaros planetários...
Sigo alimentando no peito nossos sonhos,
sou o eterno jardineiro de você, flor da vida;
que dá cor aos meus devaneios afogados em nossos beijos...

E o amanhã será nosso eterno sorriso
quando novamente eu mergulhar em seu olhar...


Jonas Rogerio Sanches
Imagem:Google

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