terça-feira, 24 de julho de 2012

Letras Vivas... Flores Mortas...

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Cadernos desfolhados
Rosas em letras purpurina
Sem máculas e pecados
Frases transparentes... Dentro da mente

Rosas desfolhadas
Cadernos em letras grafite
Sem dores e sem arrependimentos
Versos brandos... Qual fogo do sol

Rosas e cadernos misturados
Em jardins soberbos de luz
Sem a inveja cravejada em caule seivoso
Poesia estranha... Nascida das entranhas

Rosas mortas em folhas de caderno
Despidas de toda a cor... Marca- páginas
Em edições de folhas tortas... Envelhecidas
Em riachos de amor... Embevecidas

Rosas sonhadoras em espinhos ríspidos
Meu coração nas páginas de um livro
Páginas dos meus próprios livros
Forjado em fogo d’alma... Minhas letras

Adormecidos em olor de rosas...
Rosas mortas desfolhadas ao vento...
Mas os pensamentos eternizam-se...
Então não morrerei... Ficarei em letras espalhado...


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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