segunda-feira, 2 de julho de 2012

Brado Infinito

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Seria um fado?
Não... Somente um brado
Um grito agudo de vidas
Entre as vielas escuras
Entrecortando âmagos
Lancinantes como estalactites
Perfurando solos úmidos
Sensação despida e frívola
Entre as estalagmites
Entre os opostos atraídos

Seria a vida?
Sim... Várias vidas
Caminhantes entre varias mortes
Entre os fantasmas da cidade
Entrecortando infernos
Suando entre calafrios
Vidas esvoaçadas entre outonos
Insones gatunos relinchantes
E os amores reais rompem eras
As almas sempre se encontrarão

Seria o destino?
Acredito q’eu traço o meu
Se precisar mudo as linhas
Onde estava escrito em estrelas
Mas as luzes ofuscam às vezes
Sorte? Azar?
Não... Sementes germinando
Plantadas por várias eternidades
Gerando os tons violetas em quaresmeiras
E eu gerando meu próprio amanhã

Fados, brados, mortes e vidas
Destinos traçados pelas vontades
Cada caminho tem sua bifurcação
E a moeda já foi lançada
Será cara?
Ou um rei morto sem coroa?
Será que nosso amor é infindável?
É infinito, sim!
Robusto como meu olhar
Passeando pelo seu

E o sol aqueceu meu sono
Espião das frestas do tempo
Vejo nossas almas entrelaçadas
Vejo os filhos dos anciãos
E já não tenho apenas mil anos
Tenho infinitude transbordando
Tenho a musa da inspiração
Tenho um amor recíproco
Tenho uma folha e uma ideia
Poética e sem amarras... Minha vontade!


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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