quinta-feira, 30 de junho de 2011

Chama Renovada




Quando esse emaranhado de células
Dissipar-se e fundir-se ao universo
Restarão os versos das minhas poesias
Filhos de meus devaneios e alegrias

Mas o fim é apenas mais um ato
Ação vindoura após o nó que desato
Luzes ou trevas... O que será de fato?
Colherei aquilo que plantei aqui

Mas certamente será revelado
Alguns mistérios que me apoquentam
Jogarei os erros nas águas de um lago
E viverei nas bênçãos que me alimentam

Rotinas do ciclo da evolução
Experiências sentidas no coração
Retorno certeiro em busca do perdão
Na senda bela e longa da transformação

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

terça-feira, 28 de junho de 2011

Filhos da Eternidade



Somos os filhos da eternidade
Seres repletos de divindade
Luzes de estrelas... Diversidade
Num movimento de evolução

Temos nas mãos todas as ferramentas
Para vencermos muitas tormentas
Elevações de múltiplas existências
Sol leão ruge paz e clemência

E nos degraus dessa cavalgada
Um belo cavalo portador de asas
Carrega os segredos de almas amadas
A se encontrar para voltar pra casa

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

domingo, 26 de junho de 2011

Solstício



Solstício de inverno eu adormeço em meditação
Vejo-me vagando por outra dimensão
Um misto de minha mente e coração
Momento de profunda contemplação

Ao redor densa névoa turva minha visão
A dúvida se dissipa e sinto-me em elevação
Somente o agora e o Eu Sou, não existe céu nem chão
Ao lado um anjo digno de veneração

Sem tempo, sem trevas, sem preocupação
Um êxtase envolve essa coroação
Imagens que surgem na imaginação
Tão logo percebido o efeito de ação e reação

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Venha Vento



Venha vento e traga o olor das rosas
Traga o cheiro do meu amor
Refresque com paz minha alma
Com a brisa disforme e incolor

Venha vento varrer a tristeza pra longe
Mostre-me aonde você se esconde
Para eu lhe chamar
E voar com você para ver o mar

Venha vento e traga pétalas coloridas
Das flores dos jardins da vida
Pra eu enfeitar minha querida
Nos lençóis do nosso ninho de amor

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Nuvens



As nuvens que vagam no céu
E se perdem no horizonte
Umas em forma de baleia
Outras parecendo elefantes

Belas nuvens todas feitas de algodão
Imagino-me pisando nesse chão
Onde os anjos mais belos fazem morada
E um dia levarei minha namorada

Nuvens cinza que carregam nossa chuva
Temerosas nuvens que trazem temporais
Tantas formas e tamanhos diferentes
As mais belas se parecem com animais

Estou nas nuvens escrevendo poesia
Procurando o castelo de Merlin
Vou vagando pelos céus em pensamento
Viajando pelo mundo e seus confins

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Alquimia




Pergaminhos, cadinhos, transmutação
O laboratório do mago é o coração
Na vida sua busca é o elixir
Pra satisfazer sua ânsia de existir

No seio da terra busca a essência
O mercúrio e o sal da transformação
As asperezas da vida são sua penitência
Experiências adquiridas com dedicação

Nos sóis do universo ele encontra a paz
Um lume de ouro mudando sua alma
Alquimia de um homem num rastro de luz
Brilhante, sereno em teor que acalma

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

sábado, 11 de junho de 2011

Poeta em Desalinho



As palavras de um poeta em desalinho
Que descrevem paz, amor e perfeição
As lembranças ele trata com carinho
Da mulher que ele tem no coração

A distância não impede que ele ame
A cada dia sua donzela um pouco mais
Nas noites frias ele só clama seu nome
Eternos laços de uma flor e um rapaz

Sensórias rimas debulhadas num caderno
Um fim de tarde do início do inverno
É o que aquece doce e terno pensamento
Fortalecido no Grande Deus Sempiterno

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Reflexão



Dentre todas as batalhas de nossas vidas a maior delas é aquela que travamos com nós mesmos, quando vencermos essa batalha encontraremos a verdadeira felicidade!


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Esse Amor



Complacentes  são meus versos à ela
Pois o amor que sinto é surreal
É labareda que consome o coração
Sinto-me planar mesmo com os pés no chão

Sem esse amor
Sou planta sem água e sol
Sou céu nublado
No momento do arrebol

Eterno seja sentimento meu tão puro
Brilhante e claro como as luzes da manhã
Tão belo e vivo, confortante e transparente
Pois ele preenche de ternura minha mente

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Um Novo Dia



Entardecendo
E eu calado olho o horizonte
O meu rumo determinando
Tempo que passa em um instante

O sol se vai
E me deixa o crepúsculo
Minha mente esvazia-se
Relaxando os meus músculos

Penetro na luz da estrela que brilhou
Solitária nessa penumbra
A força de antes se desgastou
Restou-me a busca de minha alma

E o pranto já ficou pra trás
Substituído pela alegria
Sóbrio a noite, encontro a paz
Esperando a aurora de um novo dia

Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google