quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Soneto da Chuva

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A natureza toca seu clarim,
raios luzentes cortam o céu carmim.
Ao fundo, os trovões iguais a rugidos,
um vento forte, veloz e zunindo.
 *****
 Um clarão  - seguido de um forte estrondo -
despe no céu chuva que vai compondo;
ouço ao longe esse temporal cair
e olho gotas no ar a refletir.
 *****
 No ritmo da chuva faço meus versos,
das gotas pálidas faz-se enxurrada;
soneto surge nas linhas molhadas.
 *****
 Na noite adentro virá o aguaceiro
aguando o campo, mil jardins submersos :
amanhã cedo vou plantar centeio.



Jonas Rogerio Sanches
Imagem : Google

2 comentários:

  1. Lindo, bravo, muito sensível.
    Abraços forte

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  2. Olá amigo poeta!!Bom Dia!

    Bela poesia!!E vem a chuva ,molhando a terra! Trazendo abundância e renovação!
    Tenha um dia iluminado!!
    Atenciosamente

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